Diferenças entre Simples Nacional e Lucro Presumido

Diferenças entre Simples Nacional e Lucro Presumido

Escolher entre Simples Nacional ou Lucro Presumido é uma das decisões mais importantes na gestão tributária de qualquer empresa. 

Essa escolha influencia diretamente o valor dos impostos pagos, a competitividade, a margem de lucro e até mesmo o fluxo de caixa.

Com as regras atualizadas após as mudanças gradativas do sistema tributário e com as constantes revisões de enquadramento feitas pela Receita Federal, empreendedores precisam entender, com clareza, o que realmente muda entre cada regime — e quais fatores tornam um ou outro mais vantajoso.

Este artigo apresenta uma análise completa sobre as diferenças entre Simples Nacional ou Lucro Presumido, com explicações práticas, tabela comparativa, dados atualizados e orientações para ajudar empresas a evitar gastos desnecessários.

O que é o Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime criado para simplificar o recolhimento de tributos de micro e pequenas empresas. Ele unifica a cobrança de até oito impostos em uma única guia (DAS), facilitando o controle fiscal e reduzindo custos operacionais.

No Simples Nacional ou Lucro Presumido, essa é a opção geralmente escolhida por empresas menores, que buscam menos burocracia e, dependendo do faturamento, podem ter uma carga tributária reduzida.

Limites e regras do Simples Nacional

  • Faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.
  • Regras definidas em anexos com alíquotas variáveis conforme atividade.
  • Possibilidade de redução e aumento de alíquota conforme o fator R (para serviços).
  • Recolhimento centralizado.

Dados atualizados da Receita Federal mostram que mais de 90% das empresas brasileiras estão enquadradas no Simples, mas isso não significa que essa seja sempre a opção mais vantajosa.

O que é o Lucro Presumido?

O Lucro Presumido é um regime tributário onde o Governo presume o lucro da empresa com base em uma margem estabelecida por lei. A tributação é calculada sobre essa presunção, e não sobre o lucro real.

Na escolha entre Simples Nacional ou Lucro Presumido, esse regime costuma ser mais indicado para empresas com margens elevadas ou que não se beneficiam das alíquotas variáveis do Simples.

Regras e características do Lucro Presumido

  • Permitido para empresas que faturam até R$ 78 milhões ao ano.
  • Alíquotas definidas conforme a atividade (comércio, indústria ou serviços).
  • Recolhimento separado de impostos como IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, ISS e ICMS.
  • Geralmente vantajoso para empresas com despesas dedutíveis limitadas.

Estudos recentes da Receita Federal e pareceres de consultorias tributárias mostram que muitos serviços intelectuais, como medicina, engenharia e tecnologia, acabam encontrando economia no Presumido dependendo da margem de lucro real.

Tabela comparativa – Simples Nacional vs. Lucro Presumido

A tabela abaixo resume as principais diferenças entre Simples Nacional ou Lucro Presumido:

CritérioSimples NacionalLucro Presumido
Limite de faturamentoAté R$ 4,8 milhões/anoAté R$ 78 milhões/ano
Recolhimento de impostosUnificado (DAS)Vários tributos separados
ComplexidadeBaixaMédia/Alta
AlíquotasVariáveis conforme anexosFixas conforme margem presumida
VantagensMenos burocracia, tributação reduzida em alguns segmentosPode gerar economia para margens altas e despesas reduzidas
DesvantagensPode ficar caro para serviços sem benefício do fator RObrigações acessórias mais detalhadas
Indicado paraPequenos negócios, comércio, prestadores com baixa folhaProfissionais liberais, clínicas, indústria leve, empresas com margem alta

Quando o Simples Nacional é mais vantajoso?

A escolha entre Simples Nacional ou Lucro Presumido favorece o Simples quando:

  • A empresa está começando e precisa de menos burocracia.
  • O faturamento é estável dentro do limite permitido.
  • A folha de pagamento é alta (fator R pode reduzir alíquota).
  • O ticket médio é baixo, como em pequenos comércios e prestadores de serviço.

Além disso, o Simples traz vantagens operacionais: menos declarações, menos obrigações e menor risco de erros fiscais que gerem multas.

Quando o Lucro Presumido compensa mais?

Muitas empresas migram para o Lucro Presumido quando percebem que o Simples não é mais competitivo. Essa transição faz sentido quando:

  • A empresa possui margem de lucro acima da presunção fiscal.
  • Há faturamento elevado, mas dentro dos limites do Presumido.
  • A atividade se enquadra em alíquotas vantajosas, como clínicas, consultorias ou tecnologia.
  • A operação paga muito PIS e COFINS no Simples.

No debate entre Simples Nacional ou Lucro Presumido, o Presumido costuma gerar economia quando a empresa cresceu e o Simples aumenta a carga tributária pelos anexos superiores.

Análise prática: qual regime é melhor?

A resposta não é fixa. O melhor regime depende de:

  • Faturamento real do negócio.
  • Margem de lucro efetiva.
  • Número de funcionários.
  • Estrutura de custos.
  • Estado e município (ISS e ICMS variam).
  • Regra do fator R no Simples.

Estudos do Sebrae e da Receita Federal reforçam que o melhor regime muda conforme o tipo de empresa — e pode mudar ao longo do ano. Por isso, análises periódicas são indispensáveis.

Um erro comum é manter a empresa no mesmo regime por anos sem revisar números. Isso gera desperdício tributário significativo.

Exemplos práticos comparando Simples Nacional ou Lucro Presumido

Exemplo 1 — Clínica médica

  • Faturamento: R$ 60 mil/mês.
  • Folha de pagamento: baixa.
    No Simples, pode ficar no Anexo V, com alíquotas altas.
    No Presumido, a tributação pode ser menor.

Exemplo 2 — Consultoria empresarial

  • Alto faturamento e poucos custos.
    No Simples, alíquotas aumentam com o faturamento.
    No Presumido, a margem presumida pode reduzir IRPJ e CSLL.

Exemplo 3 — Pequeno comércio

  • Ticket médio baixo e compras recorrentes.
    O Simples costuma ser mais vantajoso pela simplificação e alíquota inicial reduzida.

Esses exemplos demonstram que a escolha entre Simples Nacional ou Lucro Presumido deve sempre considerar projeções numéricas.

Como escolher o regime ideal com segurança

Alguns passos ajudam a tomar uma decisão segura:

  • Fazer simulações trimestrais comparando os dois regimes.
  • Avaliar o impacto da folha no fator R.
  • Verificar créditos possíveis (no Presumido não há créditos).
  • Analisar margens e custos detalhadamente.
  • Observar mudanças na legislação e revisões fiscais.

Empresas que avaliam esses pontos conseguem economizar de 10% a 30% ao ano em tributos, segundo relatórios de consultorias tributárias e balanços empresariais recentes.

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